Rodrigo Casarin

RodrigoCasarin

Nome: Rodrigo Casarin
Cidade/Estado: São Paulo/São Paulo
Bio: Sou jornalista, atuo como freelancer escrevendo principalmente sobre literatura (tenho um blog no UOL sobre o assunto, por exemplo, o Página Cinco), mas eventualmente emplaco algumas pautas de cerveja por aí e compartilho algumas impressões sobre o que bebo no meu Instagram, o @descemais.
Atuação na cerveja: Cervejeiro(a) caseiro(a), Blog & mídias cervejeiras/Escritor(a) cervejeiro(a)/Jornalista, Sommelier/Sommelière
Site/blog: paginacinco.blogosfera.uol.com.br
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1) Melhor Ale produzida no Brasil
Lagom Ordinááária Ordinary Bitter. Difícil encontrar esse estilo sendo produzido por aqui, ainda mais de maneira tão brilhante. Cerveja que me surpreendeu muito positivamente quando estive no brewpub dos caras, lá em Porto Alegre. Adoraria ver mais cervejarias interpretando com dignidade os estilos ingleses.

Onde você a provou?
Cervejaria/brewpub

1a) Melhor IPA produzida no Brasil (American, English, Session, Imperial, Black, Belgian etc)
Seasons Holy Cow #2.

1b) Melhor Stout produzida no Brasil (Sweet, Dry, Export, Imperial etc)
Dogma Orfeu Negro Russian Imperial Stout.

2) Melhor Lager produzida no Brasil
Eisenbahn 5. Leva o voto pelo custo-benefício.

Onde você a provou?
Em casa

2a) Melhor Bock/Doppelbock produzida no Brasil
Abadessa Emigrator.

3) Melhor Sour ou Wild Ale produzida no Brasil (cervejas ácidas)
Abera Base, da Morada Etílica. Mas meu repertório de “azedas” nacionais não é dos mais vastos, vale ressaltar.

4) Melhor Barrel ou Wood Aged Beer produzida no Brasil (cervejas maturadas em madeira)
Reserva, da Dama. Outra categoria sem amplo repertório.

5) Melhor Ale estrangeira à venda no Brasil
Aphrodisiaque, da Dieu du Ciel!

6) Melhor Lager estrangeira à venda no Brasil
Ayinger Doppelbock.

7) Melhor Sour ou Wild Ale estrangeira à venda no Brasil (cervejas ácidas)
Duchesse de Bourgogne.

8) Melhor Barrel ou Wood Aged Beer estrangeira à venda no Brasil (cervejas maturadas em madeira)
Harviestoun Ola Dubh 1991.

9) Melhor cerveja caseira
IPA do Alexandre Braga. Tomei recentemente e não deve nada para muita coisa boa que temos por aí.

10) Há algum estilo de cerveja que careça de mais oferta de rótulos no Brasil? Qual?
Ordinary Bitter. Ainda há muito para conhecermos e aprendermos com a escola inglesa.

10a) Em 2015, você consumiu mais cervejas…
Nacionais

10b) Da mesma forma, em 2015 você tomou mais…
Cervejas em lata

11) Melhor bar cervejeiro ou brewpub ou taproom nacional
Capitão Barley. É onde me sinto em casa (apesar da má vizinhança verde)

11a) Melhor restaurante brasileiro com oferta de cervejas
De Bruer.

11b) Qual o local brasileiro em que você tomou chope na melhor condição de qualidade?
São Paulo Tap House.

12) Melhor mídia cervejeira (blog, site, podcast, videocast, canal de Youtube, programa de rádio, programa de TV etc)
Passarei esta, Bob. A coisa está feia. Difícil achar alguém que faça um trabalho com consistência, isenção e olhar crítico.

12a) Melhor site de cervejaria nacional
Pulo também, mas por pouco entrar em sites de cervejarias

12b) Melhor comunicação visual de cervejaria nacional
Urbana.

13) Melhor sommelier/sommelière de cerveja brasileiro(a)
Kathia Zanatta.

14) Melhor evento cervejeiro nacional
Fui a poucos, então pulo.

15) Melhor fato cervejeiro do ano
O número cada vez maior de cervejeiros caseiros levando ótimas receitas das panelas para as fábricas (algo que não é exclusivo de 2015, diga-se). Em São Paulo, destaco o aumento do número de bares que se preocupam de fato com o chope que servem e que trabalham predominantemente com rótulos nacionais ou estaduais (não por qualquer nacionalismo estúpido – se é que existe algum nacionalismo que não seja estúpido -, mas por normalmente serem bebidas em melhores condições do que as estrangeiras).

16) Pior fato cervejeiro do ano
O pior fato cervejeiro há anos: o preço das boas cervejas (e as questões tributárias, a desunião das cervejarias para tentar mudar algo, a falta de transparência na hora que pedem ajuda dos consumidores para que perturbem os políticos…).

17) Previsão cervejeira para 2016
Sem previsões, apenas um desejo sincero: que parte significativa das pessoas que compõem o cenário amadureçam e entendam que uma crítica voltada para o produto não é uma briga pessoal, por exemplo.

18) O que você entende por escola cervejeira?
Tipo a Sinnatrah? Brincadeira… Uma região – que pode ou não ser um país – que desenvolve cervejas com características em comum e que não costumam ser encontradas em nenhum outro lugar ou que dão origem a estilos que só depois serão encontrados em outros cantos. Acho que seria um bom norte para a tese de doutorado que a pergunta pode render.

18a) Na sua opinião, o Brasil conseguirá ter uma escola cervejeira própria um dia?
Sim. Acho que sim. O país oferece muito a se explorar, como o trabalho da Gabriela Montandon com leveduras comprova. Mas não entendo muito esse fetiche por termos uma “escola cervejeira nacional”. Temos que fazer boas cervejas, se isso virar uma escola, ótimo, se não, sem problema algum também.

19) A situação econômica do Brasil fez com que você alterasse projetos e hábitos cervejeiros? De que forma?
Fez. A latinha de Heineken bateu os R$3,00 aqui perto de casa, então teve dia que comprei Kaiser mesmo. E compro cada vez mais cerveja boa para beber em casa, o gasto acaba sendo bem menor do que em bares.

20) O que você acha de negociações (aquisição, fusão etc) entre grandes grupos cervejeiros e micro cervejarias?
Quer se vender, vai lá, mas não vem com o papinho de que micros e macros estão do mesmo lado e muito menos que são a mesma coisa (ainda que o sonho de muito dono de micro seja ter uma vida exatamente igual à dos donos das macros, sem se preocupar nem um pouco com tudo o que acontece ao seu redor).

21) Você ou sua empresa tem/têm alguma relação profissional/comercial com alguma das marcas e empresas citadas nos votos? Em caso afirmativo, favor especificar quais:
Não.

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